outubro 07, 2010

Mercado eleva projeção para PIB e inflação em 2010 e Economia da Zona do Euro avança 1% no 2º trimestre

Aproveitando que tenho que fazer uma análise para minha Pós-graduação, decidi então fazer 2 movimentos de uma só vez. Faço a análise para meus estudos e os publico aqui , tentando sempre esclarecer ou aliviar algumas dúvidas que sempre aparecem.
Para minha análise, minha orientadora, pediu para que falassemos a respeito de PIB (Produto Interno Bruto).
Pois bem, aproveitando este tema, farei assim: Vou explicar o que vem a ser o PIB, para que ele serve, no que usaremos e ai sim, entrando na análise referente ao meu curso, vou aproveitar 2 matérias publicadas no jornal "Brasil Ecônomico", que já estão postadas na seção de "Docs & Public" deste blog e vou  tentar trazer a nossa realidade as informações contidas na matéria.
Muitas pessoas já ouviram falar a respeito do PIB, e que o PIB será positivo ou que ele irá reduzir. Mas quantas pessoas sabem o que isso significa realmente?
O que é o PIB - Produto Interno Bruto?
Bem, de forma direta: O PIB é uma estatística econômica central.
Explicando melhor: Todos os produtos e serviços gerados e produzidos dentro do país possuem um valor, um valor financeiro. Este valor somado, sem considerarmos os preços intermediários e de atacado, dão o PIB do país.
Quando o Willian Bonner, fala no JN que a previsão do PIB é de alta de x%, ou de redução de y%, o que ele esta dizendo é que este valor financeiro esta ficando mais "caro" ou mais "barato", sempre em comparação ao ano ou anos anteriores.
Exemplo: Em uma casa qualquer no ano de 2010, existem 2 pessoas que trabalham. Cada uma ganha R$ 100. O PIB desta casa seria de R$ 200. Mas uma dessas pessoas, foi promovida, e a partir de 2011 passará a ganhar R$ 150. O PIB desta casa será em 2011 de R$ 250. Portanto, a expectativa é que o aumento do PIB desta casa seja de 25%. Mas, por uma infelicidade, a pessoa que ganhava R$ 100, perdeu o emprego no final de 2010. Agora a previsão do PIB desta casa é que reduza, recue 25%, ou seja, para R$ 150.
Claro que o calculo do PIB de um país é muito mais complexo que isso, mas a idéia é esta.
As empresas, os bancos e os governos, utilizam estas projeções do PIB para saberem para que lado irão "remar".
As empresas querem saber como foi o seu desempenho. Como foram os dos seus concorrentes. E como a economia como um todo esta indo. Pensando no futuro, se utilizam as projeções para se definir se devem expandir a produção ou esperar um pouco mais. Se investem em armazéns e estoques ou se desenvolvem novos clientes.
Os bancos estudam a expansão do crédito e qual o seu custo. Se uma empresa decidir investir na produção, a maioria irá procurar financiamento bancário e os bancos devem estar preparados.
E o governo utiliza estes dados para controlar tudo isso, para utilizar ferramentas que garantam certa estabilidade, com a melhora da renda das pessoas, porém que não tenhamos que enfrentar novamente inflação, falta de mecadorias nos mercados ou simplesmente um desemprego avassalador. O governo também utiliza o PIB para saber como evoluiu o bem estar social ao longo do tempo e o que fazer para continuar evoluindo.
Basicamente, esta é a definição de PIB e suas utilidades dentro de uma economia.
Nas matérias que citei, com as seguintes manchetes: Mercado eleva projeção para PIB e inflação em 2010 e Economia da Zona do Euro avança 1% no 2º trimestre, a idéia central gira em torno das previsões do PIB nacional e como esta funcionando a economia europeia.
No primeiro texto, inicialmente há uma prévia a respeito das expectativas, de acordo com as principais instituições financeiras do mercado nacional, dos indíces de inflação, os mais comumentes usados, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)e o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna IGP-M. Segundo a matéria, existe um conscenso no mercado que a inflação sofrerá uma leve queda em 2010 e uma provável estabilidade em 2011. Devido a este cenário, os juros também permacem inalterados na visão deles, uma vez que existe relação direta entre a inflação e os juros. Eles apostam em uma alta do dolar, levando seu patamar a 1,75 e 1,80, respectivamente para 2010 e 2011. Em relação ao PIB, são as noticias mais animadoras, onde segundo o Focus, o cenário atual indica para um aumento ainda maior do PIB, saindo de 7,53 da previsão anterior para 7,55. Pode não parecer muito, mas lembrem-se que o PIB brasileiro esta na casa de R$ 1,3 Trilhão. Logo, qualquer pequena alteração, é muita coisa. Para 2011 a previsão é de alta de 4,50%.
No segundo texto, a informação principal é o aumento de 1% no PIB dos países da Zona do Euro, referente ao 2º trimestre de 2010 em comparação ao trimestre anterior. Segundo o texto, a alta se deve principalmente ao forte desempenho da Alemanha, crescimento de 2,2%. A Lituania cresceu 3,2%, porém a força econômica deste país não influencia tanto no aumento do PIB. Uma noticia ruim se deveu a Grécia. Ela teve retração de 1,8% no trimestre em questão, quando o previsto era 1,5%, mostrando que o pior ainda não passou.
O que vemos nos 2 textos é uma melhora geral da economia mundial, onde os países emergentes, caso do Brasil, aumentam sua força de crescimento no mundo, ajudando aos países desenvolvidos a crescerem e se recuperarem. Num contexto geral, as economias Européias, principalemnte as maiores, mostram recuperação, também impulsionada pela melhora na China e nos EUA, melhorando os cenários para 2011. No Brasil, a correção para cima da expectativa do PIB e a possibilidade de manutenção de inflação e juros garantem que em 2010 e 2011 os cenários continuarão favoráveis.

setembro 28, 2010

O que é o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa e para que serve?

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), foi criado pela BM&Fbovespa em 2005 no intuito de inspirar produtos financeiros com características sustentáveis, servindo de certificação para companhias integrantes.
Estas cias deveriam ser reconhecidas por suas práticas sustentáveis, priorizando questões ambientais, sociais e de governança corporativa, além das econômicas. Pertencer a este Índice, traria visibilidade e reforçaria a atratividade da cia para consumidores e acionistas.
Porém 5 anos após sua criação muitas companhias ainda não incluíram o tema em suas estratégias este ano, e apenas 10% das listadas na Bolsa estão participando da seleção do ISE. Para executivos do ISE a crise financeira de 2008 explica um pouco da baixa adesão, que teria levado o foco das empresas para outros assuntos.
De um universo de 531 empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, as 183 emissoras das 200 ações mais líquidas foram convidadas para a seleção do ISE. Apenas 55 aceitaram o convite como elegíveis e cinco como na intenção de conhecerem o processo.

Segundo a coordenadora executiva do ISE, Roberta Simonetti, muitas empresas novas estão querendo entender como o índice funciona e estão se preparando para participar para valer em 2011.
As empresas concorrentes, de acordo com questionários elaborado pelo ISE e Bolsa, precisam possuir nas áreas social, ambiental, econômica, de governança corporativa, de natureza do produto e de mudanças climáticas  as maiores pontuações entre todos os incritos.
Buscando uma igualdade na avaliação, os questionários são especificos a cada setor. Partindo do pressuposto que empresas do setor energético tendem a se sair melhor nas exigências ambientais do que os bancos, por exemplo, é justo que se avalie cada empresa dentro do seu próprio setor e depois se equalize os resultados. Para isso, o ISE nomeou como entidade responsável para a axiliar no processo de seleção o Centro de Estudos em Sustentabilidade (Gvces) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP).
Esta precisto para Nov/2010 a divulgação da nova carteira, com vigência a partir de 1º de dezembro de 2010.

agosto 19, 2010

Roubini, Peter Schiff e Paul Krugmann e agora....George Soros


Quem já não ouviu Roubini ou Peter Schiff ou Paul Krugmann dizerem que o pior esta por vir ainda? Que ainda veremos situações piores, que na verdade a economia americana não esta se recuperando, ela esta apenas deixando de piorar, ou que os países europeus ainda não abriram seus "balanços" ou que ainda veremos muitos bancos pedindo ajuda com o pires na mão?
Pois bem, de Roubini, Peter Schiff e Paul Krugmann nós já ouvimos bastante...senão não tudo isso, pelo menos alguma parte deste discurso, que leva pra outro discurso, que no final, através de números e estudos, tentam provar que o cenário não está tão bom quanto querem demonstrar. Agora quem decidiu entrar na onda foi Soros, megainvestidor, bilionário, com operações em todo mundo.
Porém Soros não fez um discurso, anunciando o apocalipse. Ele simplesmente, decidiu que 42% de seu Soros Fund Management deveriam estar mais "seguros". Segundo matéria do Telegraph.co.uk, de 17/08/2010 (George Soros slashes exposure to US equities), Soros não só saiu de PETR aqui no Brasil, como também vendeu Wal-Mart, JP Morgan Chase e Pfizer, migrando para Ouro e U.S. Treasury bond.
Se pararmos para analisar a estratégia, Soros está saindo de ativos mais vulneráveis, com grau de risco maior e entrando em uma "zona segura" dentro do mercado, com um retorno menor, é verdade, porém com um "risco 0". Este tipo de estratégia é sempre adotada quando percebe-se alguma economia ou setor em crise, e na intenção de se proteger, faz-se então este movimento de troca de ativos. Praticamente todo grande investidor ou fundo adotam está prática, deixando a poeira baixar e voltar ao mercado no momento mais oportuno.
Então o que Soros fez não é nenhuma anomalia? Nada pra se assustar? Somente um movimento de proteção, correto? Correto mesmo?
Por que Soros decidiu sair agora? Se USA mostram recuperação, com as empresas voltando a investir e principalmente, a confiança do consumidor reaparecendo? A Europa vem com crescimentos consecutivos a 5 trimestres, o último agora de 0,7%. O Euro tem se fortalecido, após sua "quase morte", segundo alguns especialistas, e a Inglaterra ratificou o plano de aquisição em Euro no valor de 200 bilhões, fortalecendo assim suas reservas.
Vejam, não estou questionando Soros e sua estratégia. Mas por que sair se agora parece que o mundo vai ficar melhor e vamos voltar a ganhar dinheiro? Soros, assim como Buffet, sempre agiu pensando no longo prazo, um pensamento compartilhado por muitos, porém utilizado por poucos.
Em suas publicações e entrevistas, Soros sempre fez questão de dizer que o processo de compra e venda de ativos é baseado em uma mistura de matemática (sistemas dinâmicos) e ciências sociais, que ele chamou de Teoria da Reflexividade, em seu livro publicado em 1996, A Alquimia Das Finanças - lendo a mente do mercado, pela editora Nova Fronteira.
Segundo esta teoria quando o mercado está em vias de virar, se o governo ou órgãos reguladores tentarem desmentir que uma situação não está boa, a situação vai piorando a cada momento. O mesmo vale para a subida. Quanto mais as pessoas e economistas disserem que a situação é ruim (depois de uma grande baixa), mais as pessoas vão acreditar no contrário. (Soros, p. 49, 1996)
O que Soros esta dizendo é "Antes que piore, estou saindo". Esta jogada apesar de lenta e arriscada, está mostrando que ele fez uma retirada bastante estratégica. Muito estratégica por sinal. Como um verdadeiro dinossauro do mercado ele está visualizando que a situação não vai ficar como está e deve ter percebido que os relatórios não estão dizendo nada. Estando de fora, ele deve estar prevendo uma entrada para uma grande baixa à frente.
Soros pode estar certo ou não, saberemos somente a frente. Fato é que ele se foi e não sabemos quando ele irá voltar. A única coisa que sabemos é que percepções assim que o fizeram bilionário, e mais recentemente apostar e ganhar contra a libra esterlina. Também o fizeram perder...mas precisamos concordar em uma coisa: Ele acertou mais que errou.
E você?

Marcelo ferreira

Análise do dia: 19/08/2010

Em dia marcado por poucos indicadores econômicos e resultados corporativos, os mercados sustentaram alta lá fora, enquanto por aqui, com noticiário corporativo focado na Petrobras, o Ibovespa fechou com leve valorização de 0,08%, a 67.638 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 9,39 bilhões, influenciado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e contratos do índice futuro.
As ações da Petrobras estiveram entre as maiores perdas do Ibovespa, reagindo a intenso noticiário a respeito da estatal. Na noite passada, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann disse ao jornal Folha de São Paulo que o barril de petróleo de áreas com características similares às do pré-sal vale entre US$ 5 e US$ 10. A afirmação dá indícios de que deve ficar nesse intervalo de preço o valor a ser fixado nas reservas que a União usará na capitalização. Entretanto, a assessoria do ministro disse à InfoMoney que o valor não corresponde às projeções do governo, mas a sondagens de empresas e analistas sobre a exploração.
Ainda sobre a empresa, até junho deste ano ela gastou cerca de R$ 300 milhões na perfuração de poços para a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), em busca de áreas do pré-sal que serão utilizadas durante o processo de capitalização da companhia. De acordo com o gerente de Relações com Investidores da estatal, esses custos são contabilizados como contas a receber e devem entrar no acerto de contas com o governo no contrato da cessão onerosa.
Por fim, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, negou que a companhia tenha pedido ao governo a redução do índice de nacionalização dos equipamentos e demais componentes utilizados na produção do petróleo do pré-sal, especialmente na exploração dos 5 bilhões de barris que a empresa receberá em contrato de cessão onerosa do governo. O que existe, declarou Gabrielli, é uma discussão para identificar gargalos da indústria de máquinas e equipamentos e saná-los.
As ações da ALL se destacaram na sessão. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou o pedido de dispensa da exigência de manutenção do bloco de controle majoritário da ALL que foi requisitado no dia 2 de junho. Essa é uma condição essencial para o ingresso da empresa no Novo Mercado da BM&F Bovespa.
A OdontoPrev e o Banco do Brasil deverão anunciar nos próximos dias uma associação na venda de planos odontológicos. Segundo notícia publicada pelo Valor Econômico, os 18.286 pontos de atendimento do banco irão disponibilizar da venda de planos odontológicos da OdontoPrev. A parceira também contemplaria uma carteira de 900 mil beneficiários do BB – funcionários, dependentes e aposentados. Em comunicado enviado ao mercado, a OdontoPrev limitou-se a dizer que, "em bases regulares, prospecta novas oportunidades e que, no momento, está participando de processos competitivos que visam à expansão de seus negócios".
Após 21 meses do anúncio da fusão das operaões dos bancos Itaú e Unibanco, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) finalmente aprovou a operação. A votação, realizada nesta manhã, teve aprovação unânime por parte dos membros do conselho, que também não colocaram nenhuma restrição
Agenda

Na Europa, destaque para a oferta hostil de US$ 40 bilhões feita pela BHP Billiton à Potash.
Entre os indicadores, a construção de imóveis na Zona do Euro teve avanço de 2,7% em junho frente ao mês anterior e de 3,1% na comparação anualizada. Nos EUA, destaque para o resultado em linha com o esperado reportado pela varejista Target.
O PIB (Produto Interno Bruto) trimestral dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) cresceu 0,7% no segundo trimestre deste ano, mantendo o mesmo patamar observado entre janeiro e março. De acordo com os números publicados nesta quarta-feira (18) pela organização, trata-se do quinto aumento trimestral consecutivo.
A minuta da última reunião do BoE (Bank of England) revelou que um dos diretores da instituição manteve seu posicionamento contrário em relação à manutenção da taxa básica de juro. Entretanto, o placar foi amplamente favorável à manutenção do juro básico em 0,5% ao ano, bem como da continuidade do plano de aquisição de títulos em £ 200 bilhões, com oito votos a favor e apenas um contrário.
Petróleo
Com a agenda mais leve desta quarta-feira (18) os mercados se focaram no relatório semanal dos EUA sobre os estoques de petróleo do país, que acabou pressionando as cotações da commodity.
Em Londres, a cotação do barril do petróleo Brent terminou em US$ 76,24, com baixa de 0,85% em relação ao fechamento anterior. Já em Nova York, o contrato de petróleo mais líquido, com vencimento em setembro, apresentou queda de 0,52%, fechando em US$ 75,28.
Dólar
Em sessão de forte instabilidade nos mercados, o dólar comercial conheceu sua quarta desvalorização consecutiva, fechando com leve queda de 0,11%, cotado a R$ 1,753 na venda.
No front doméstico, o Banco Central divulgou o resultado do fluxo cambial referente aos primeiros 13 dias de agosto, período no qual a entrada de dólares no País superou as saídas em US$ 2,362 bilhões.
A autoridade monetária comprou um volume maior de dólares no mercado cambial à vista no mesmo período – até o dia 13, o BC adquiriu US$ 2,374 bilhões. E por falar nessas intervenções, foi realizado mais um leilão de compra nesta quarta-feira. A operação ocorreu entre 15h30 e 15h40 (horário de Brasília) e contou com uma taxa de corte aceita em R$ 1,752.
Ainda por aqui, destaque para as palavras de Henrique Meirelles. Em entrevista à Globo News, o presidente do BaCen disse que a economia brasileira vai mostrar aceleração durante o terceiro trimestre do ano.
Renda Fixa

O mercado de juros futuros fechou em queda. O contrato com vencimento em janeiro de 2012, que apresentou maior liquidez, fechou apontando 11,26%, queda de 0,05 ponto percentual ante a véspera.
O mercado de títulos da dívida externa, por sua vez, fechou em alta. O título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou com valorização de 0,07%, cotado a 138,65% do valor de face. O Risco País registrou queda de 2 pontos-base em relação ao fechamento anterior, atingindo 196 pontos-base.
Bolsas Internacionais
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em leve alta de 0,28% e atingiu 2.216 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,15% a 1.094 pontos, da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, subiu 0,09% a 10.416 pontos.
Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou baixa de 0,89% e atingiu 5.303 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,42% chegando a 3.648 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,32% a 6.186 pontos.
Confira os eventos previstos para quinta-feira

Por aqui, a FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) do segundo decênio de agosto, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
Nos EUA, confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de julho. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.
Por fim, o Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de agosto, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.
By advfn (com dados do Infomoney e Último Instante)

julho 22, 2010

Rapidinhas

·         O COPOM decidiu elevar em 0,5% a taxa SELIC nesta reunião levando a taxa básica de juros do país atingir 10,75% ao ano...

·         O saldo do fluxo cambial está se contraindo: até o dia 16 deste mês mais de R$ 2 bilhões saíram do país. Desse total 90% foram de saída financeira...

·         O estoque de petróleo dos EUA quebrou a seqüência de quedas e subiu 0,1% na última semana...

·         As maiores petrolíferas mundiais estão criando um sistema de controle de vazamento emergencial de alta adaptabilidade e rapidez para ser aplicado em operações de águas profundas...

·         Ben Bernanke não ajudou ontem quando deixou o mercado sem uma visão de uma linha nítida de atuação futura ao mencionar uma previsão econômica incerta...

Bolsas em Alta

O dia começa com um bom humor não visto há bastante tempo no mercado. As principais bolsas mundiais e futuros norte-americanos apresentam excelentes ganhos já no início do dia. Os analistas explicam as altas com os novos indicadores econômicos apresentados na Europa. Novos dados mostram que o setor industrial e de serviços cresceram inesperadamente no último mês na Zona do Euro. Ainda para os analistas os preços tem se sustentado devido aos recentes resultados corporativos vindo acima da expectativa. No Brasil a decisão do Banco Central em elevar a taxa SELIC em 0,5% contra a expectativa de 0,75% do mercado, pode levar a bolsa brasileira a subir já que uma taxa de juros menor pode estimular o crescimento da economia. (by ADVFN - http://br.advfn.com/)

julho 20, 2010

Perpectivas

O Copom inicia hoje sua reunião e deve anunciar amanhã sua decisão sobre a taxa de juros. A expectativa de economistas do mercado é de um aumento de 0,75 ponto percentual, o que elevaria a Selic para 11% ao ano. No entanto, dados de inflação e de atividade menores do que o esperado e os sinais de desaceleração global aumentam as chances de uma alta menor na taxa, de 0,50 ponto percentual.

Pessoal, precisamos encarar este aumento com outra visão. A inflação esta controlada, apresentando índices conservadores e até negativos em algumas regiões. Este aumento na Selic serve para financiar os gastos do governo, que novamente mostram descontrole e total déficit. A taxa Selic não irá cair e muito menos, deixar de subir, devido a necessidade enorme do governo se financiar, principalmente com a aproximação das eleições. Esperem uma taxa, para este ano ainda, muito próximo dos 12%, independente dos dados de inflação e níveis de atividades.

Os números de inflação divulgados agora pela manhã colaboram para essa visão. A segunda prévia do IGP-M registrou variação de 0,03%, dentro das estimativas, enquanto o IPCA-15 de julho registrou deflação de 0,09%, abaixo da taxa de junho (+0,19%) e também do piso das expectativas.

Hoje é dia de divulgação de balanços lá fora. Goldman Sachs não foi nada bem, com queda do lucro de 82%. Para um banco, isso representa menos crédito na economia e confiança despencando. Ainda haverá divulgação da Apple, Yahoo!, Johnson & Johnson e Pepsico. Particularmente, acho que Apple vem bem, apesar o iPhone 4 complicar a imagem da empresa no longo prazo, agravado pelo fato dela não indicar qualquer interesse em fazer recall ou disponibilizar qualquer pacote de melhoria gratuita.  Os bancos europeus aguardam a divulgação dos resultados dos testes de stress, previstos para sexta-feira, os investidores acompanham a divulgação de números do setor de construção civil nos Estados Unidos. As obras residenciais iniciadas em junho tiveram queda de 5%, abaixo das projeções, que indicavam recuo de 3,2%. Já as permissões para novas construções subiram 2,1% em junho.

Quem pode surpreender aqui no Brasil é o Santander, que vem demonstrando força e apetite por outros bancos. Ele ainda não desistiu de antigos “sonhos” e podemos ter novidades em breve. Vamos aguardar!

É isso..Boa semana a todos...

 

julho 12, 2010

Panorama para o Futuro

Apenas ratificando o resumo que postei um pouco mais cedo.

Câmbio e contas externas

Os analistas mantiveram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 seguiu em R$ 1,80. Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana caiu de R$ 1,90 para R$ 1,85. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 caiu de R$ 1,81 para R$ 1,80.
O mercado financeiro alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2010. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 47 bilhões para US$ 47,23 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos subiu de US$ 57 bilhões para US$ 58 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2010 caiu de US$ 15,72 bilhões para US$ 15,71 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial seguiu em US$ 7,83 bilhões.
Analistas reduziram ainda a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010 de US$ 35,00 bilhões para US$ 34,65 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu em US$ 40 bilhões.

Pelas projeções dos analistas, Selic deve subir 0,75 ponto porcentual nas reuniões de julho e setembro e 0,25 ponto em outubro; estimativa para o juro no fim do ano cai de 12,13% para 12%

A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 12, pelo Banco Central (BC) aponta que chegou ao fim a divisão momentânea do mercado financeiro quanto à possibilidade de que o juro básico da economia possa ou não subir na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano, em dezembro. Na pesquisa, a mediana das estimativas para o patamar do juro no fim do ano caiu de 12,13% para 12%. Com o movimento, analistas mostram que passou a prevalecer a estimativa de que o ciclo de aumento do juro atualmente em curso será interrompido após outubro.
Pelas previsões dos analistas, o juro deve subir 0,75 ponto porcentual nas reuniões de julho (para 11%) e de setembro (para 11,75%). Em outubro, o ciclo termina com a última elevação de 0,25 ponto, o que levaria a Selic para 12%. Em dezembro, portanto, o juro segue estável.
Para o fim de 2011, a previsão para o juro básico foi mantida em 11,75%, o cenário é repetido há quatro semanas. Para a Selic média em 2010, analistas reduziram a expectativa de 10,52% para 10,47%, ante 10,44% de quatro semanas antes. Para 2011, a previsão do juro médio recuou de 12,10% para 12,06%. Há um mês, a previsão era de 12%.

PIB e Inflação

A estimativa para o desempenho da economia brasileira em 2010, por sua vez não sofreu alteração após 16 semanas de alta. A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano ficou em 7,20%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%. No mesmo levantamento, a estimativa para a produção industrial em 2010 seguiu em alta de 11,91%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em avanço de 5,00%.
O mercado financeiro também reduziu a previsão para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. De acordo com o levantamento, a expectativa para a alta do índice de preços acumulada ao fim do ano caiu de 5,55% para 5,45%, ainda em um patamar acima do centro da meta de inflação para o ano, que é de 4,50%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2011 continuou em 4,80%.
Para a inflação de curto prazo, o mercado reduziu de 0,25% para 0,23% a previsão para o IPCA de julho, que será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 6 de agosto. Já para a inflação de agosto, o mercado reduziu de 0,35% para 0,34% a previsão.
As estimativas do mercado financeiro para os IGPs, por sua vez, voltaram a cair. A mediana das previsões para o IGP-DI em 2010 recuou de 9,03% para 8,68%, na quarta redução seguida. A previsão é menor do que a vista há um mês, quando estava em 9,12%. Para o IGP-M, a projeção recuou de 9% para 8,89%, sendo que há um mês, o número estava em 9%.
Para 2011, nada mudou em relação ao IGP-DI, que segue em 5% pela décima semana consecutiva. Para o IGP-M, a mediana das previsões oscilou em leve alta, de 5% para 5,01%.
Já para os preços administrados - as tarifas públicas - a expectativa dos agentes seguiu pela sexta semana em 3,60% para este ano. Para o ano seguinte, a expectativa recuou de 4,80% para 4,78%, ante 4,70% de um mês atrás.
Fonte: Agência Estado

Análise Macro da Economia Brasileira

Enquanto no Brasil as contas públicas parecem estar indicando para um quadro mais positivo, apesar da aprovação dos reajustes nos beneficios de aposentadorias, a inflação mantem-se "comportada" e os números ficam cada vez mais atrativos, os mercados internacionais voltaram a sofrer turbulência, com notícias negativas, afetando o real e a bolsa brasileira. Por estas mesmas razões que as IPO's, (Initial Public Offer) foram adiadas e as fusões e aquisições caminham a passos lentos.
 
Politicamente, o Brasil parace estar amadurecendo, com restrição da imunidade parlamentar aprovada em definitivo, apesar de não ser a melhor solução. Na disputa eleitoral as pesquisas ainda são favoráveis a candidata do governo. O candidato José Serra finalmente escolheu seu vice e a Marina continua atrás dos holofotes.
 

maio 19, 2010

Abertura dos Trabalhos e Estudos

Olá a todos que estão vendo este site....
O intuito deste site é promover a discussão entre as mais variadas pessoas, aprofundando o conceito econômico e de investimentos em todos interessados neste assunto.
Quem vai ganhar com todas essas discussões são todos aqueles que procuram informações sobre a economia, ou aquelas pessoas que escutam noticias sobre economia nos mais diversos meios de comunicação e se perguntam: "Legal, mas o que isso muda minha vida?"
Aqui, espero que estas perguntas tenham suas respostas.
Sejam todos bem-vindos...